O meu sorriso

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Hoje, sai de casa com um grande sorriso nos lábios. Com esse mesmo sorriso cheguei ao emprego. Espero passar todo o dia a sorrir assim.

Para ti.

terça-feira, 28 de outubro de 2008


Que é da alegria?
Quem te a roubou?
Da fantasia
o que ficou?
Nos teus olhos tistes,
já a noite entrou.
Com quantas cores
pintaste a vida?
Aos teus amores
a taça erguida.
Tudo o que sonhaste
a vida matou.
Ficou só esse olhar vazio.
sem cor, sempre distante e frio.
Com que palavras
escondes a dor?
o desalento?
o desamor?
Nos teus olhos tristes,
já o sol brilhou.
Ficou só esse olhar vazio,
sem cor,
sempre distante e frio.

Susana Felix

Eu acrescento: Temos pena!

Vento, ventania


Cá na minha terra anda tudo nos ares. Vento forte e frio. Desagradável mesmo. Faz huuuuuuu. Muita feio mesmo.

Assim, hoje é um daqueles dias que estou desejando que passe rápido para ir para o aconchego do lar.

Tenho uma amiga que anda tristinha e estou um bocado preocupada com ela. Espero que hoje ela apareça toda contente com os problemas resolvidos e respostas aos seus anseios.

Anima-te miuda, que a rabanada de vento que está, vai levar as chatices todinhas e vai ficar tudo bem.
Eu estou a pensar mudar a decoração do meu quarto: ederdão, cortinados e isso. Ajudas-me?

O meu Mar...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


... Estava assim. Com as cores perfeitas.
Foi excelente, fim-de-semana memoravel.
Que venha o próximo!!!

Há coisas incriveis, não há?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008


Hoje fiquei em casa, coisa que há muitas sexta-feiras não acontecia. A pequena já dorme.

Resolvi relaxar esta noite, saborear um bom tinto e a musica dos anos 50 inunda-me a alma. Estou serena como há muito não estava.

Dou por mim a pensar como a vida muda num ápice. Mais incrivel ainda, como nós nos adaptamos à mudança. Há cerca de dois meses senti-me tão perdida que coloquei em duvida a minha capacidade de lutar por aquilo que me faz feliz. Achei que nunca recuperaria. Era o fim do mundo, uma dor imensa.

Dois meses volvidos, acredito novamente em mim. Novos acontecimentos fizeram-me olhar para mim de outra forma e depois olhar o mundo de outra forma. Tudo à minha volta coloquei em causa. Por fim com calma conclui que tenho uma vida cheia e rica, rica de valores, de gente incrivel à minha volta, de paisagens deslumbrantes, sim tenho uma vida muito rica.

E sim é esta a vida que eu quero, é assim que sou feliz.

A nuvem passou, tenho a minha felicidade de volta e amanhã vou ver o mar. Na próxima semana vou ver a Rita Redshoes. A gripe dos ultimos dias não me permitiu ir ao teatro como tinha combinado, mas serviu para receber muitos miminhos, uns esperados e outros nem tanto.

No emprego estou a desenvolver um projecto que segue finalmente a bom ritmo.

A minha menina para além de linda, já tem algumas conversas de crescidinha e divertimo-nos muito as duas, pulamos, cantamos e dançamos... acabamos à gargalhada.

E de manhã quando saio de casa digo Bom Dia, sentido, ás pessoas que me conhecem desde sempre e que sei que me estimam.

Tenho amigos fantásticos, uns perto outros longe, mas estão lá.

Falta-me alguma coisa? Não já não sinto falta de mais nada, excepto do 2º copo de vinho tinto enquanto ouço Fever de Peggy Lee.

Outono



Não há nada como o Outono.
Mas não são só as folhas que mudam.
Algo no ar revela as verdadeiras cores das pessoas.
Assim como as estações, as pessoas têm a capacidade de mudar.
Não acontece com frequência.
Mas quando acontece, é sempre para o melhor.
Algumas vezes leva o que está quebrado a tornar-se inteiro de novo.
Às vezes é preciso abrir as portas para novas pessoas e deixá-las entrar.
Na maioria das vezes, é preciso apenas uma pessoa que tenha pavor de demonstrar o que sente, para conseguir o que jamais achou possível.
E algumas coisas nunca mudam.

Maldita gripe

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Se eu hoje me vejo na minha caminha, a beber cházinho de limão com mel, digo que é mentira. Tou mesmo mal. Depois eu tenho um grande defeito: não sei estar doente.
Amigo JC faz isto passar depressinha, depressinha. Please.

Quero viver.

sábado, 18 de outubro de 2008

Pensei em tudo, tudo ponderei, pensei e repensei. Quero é viver, juro que quero viver.
Não quero perder tempo da minha vida a pensar no que seria se...
Não quero perder tempo da vida da D... a pensar no que poderia ser se...
Cada minuto das nossas vida é urgente, é real, está aqui. Quero agarra-lo. Não quero perder nem mais um segundo.
Filha vamos ver o mar? Caminhar na areia? Sentir o frio da maresia? Olhar o infinito? Curtir a boa musica no Saxo, só nós as duas? Bora?
Sabes filha? Amo-te tanto! O resto são migalhas.

Sonhos

quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Hora de acordar, pássaros da manhã.
Todos nós temos sonhos.
Alguns bons, alguns ruins.
Alguns divertidos e freudianos...
Sonhos, todos têm o seu.
Alguns sonhos que você desejaria esquecer.
Algumas vezes percebe que os superou.
Algumas vezes sente que estão finalmente se tornando realidade.
E alguns de nós...
Só têm pesadelos.
Mas não importa o que sonhe, quando a manhã chega, a realidade se intromete e o sonho começa a escapar.
Sonhe comigo...

Felicidade

domingo, 12 de outubro de 2008


Buscar a felicidade é parte da minha essência, reflexões feitas em escuros silêncios e caminhos sem rumo, nem sentido.
Durante tempos mergulhei na convicção de que a felicidade não existia ou era privilégio de poucos, demasiado afortunados ou estúpidos para indagar sobre o âmago da vida; repetia as banalidades absurdas, lugares-comuns inventados por sombrios casmurros de que a felicidade era ilusória, a aritmética soma de alguns momentos de risos e sorrisos, prazeres imediatos, deterioráveis, trechos de pequenos prazeres.

Tretas! Série de disparates. Teorias tontas manipuladas para suportar vidas sem razão e nem sentido, justificar medos e receios, cobardias. Momentos ou a soma de momentos, define satisfação, valor bem diferente de felicidade.
A felicidade existe e corre por aí, por muitos e variados trilhos, em rosto de pessoas contentes, que encontram nas ínfimas coisas o mais amplo contentamento. Refuta-la é abnegar-se perante o infortúnio, deixar-se perder em vielas escusas, temendo as avenidas que nos levam ao nosso destino. Por mim, cansei-me de becos e ruelas: se a vida me quis esconder o sol, obrigando-me a percorrer num metro escuro jornadas em dias solarengos, não irei desistir de o procurar, porque os buracos no trajecto, ensinam-nos que há estradas lindas, como colinas, árvores e rios, onde a beleza existe, onde a felicidade está presente, em pequenos momentos, em minúsculos gestos, em diminutas palavras, mesmo ditas em silêncio. Hoje sei, como soube no passado e saberei no futuro, exactamente aquilo que quero e a forma de o alcançar.

Pois é...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008


Quando o J já não me deixa mal disposta, significa que ultrapassei o problema. Uma nova fase se inicia. A vida é bela, a minha filha é linda, o meu trabalho satisfaz-me, o sexo é bom, o Alentejo é lindo e Viva a música. Nem o céu nublado me manda abaixo. Siga a musica (animada, claro)!

Too much heaven dá nisto

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vou agarrar os cacos, agarrar a dignidade que me resta e vou seguir o meu caminho. Não vou chorar, mas vou rir de mim, do ridiculo a que cheguei. Não bastava já a merda que estava, eu tinha que me meter a jeito para levar mais no focinho. Mas o que é isto? O que é que eu ando a fazer? Eu sou uma mulher ou sou um capacho? Sou eu que escolho! Acabou. Mas salvar o quê? Mas qual amor? Mas qual relação? Qual merda? que tenho eu de bom nisto? Com tanta coisa boa na minha vida e eu presa a isto? Acabou mesmo!!!
Não quero saber mais.
Bolas estou cansada. Só eu posso mudar isso. Oh Deus dá-me força. Quero voltar a ser boa mãe, boa filha, boa profissional, boa amiga. Ultimamente só tenho um assunto na cabeça, um assunto que não merece sequer uma hora perdida.
Acabou. Ponto final.

Too much heaven,,

Voar


"A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer. Para esta gaivota, no entanto, o mais importante não era comer, mas voar. ..." Richard Bach in Fernão Capelo Gaivota

Dream on girl

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Passou

quarta-feira, 1 de outubro de 2008


Já não te amo. Já nem sinto nada de bom por ti. Acho que há muito não sinto nada. Fui-me abaixo, doeu e nem percebia porquê. Cheguei a pensar que gostava mais de ti do que pensava, que eras mais importante para mim do que eu supunha.
Mas não! Finalmente entendi. Não me atrais como homem, como namorado és chato, como pessoa és desinteressante e como amigo não és de confiança. Como pai, não vou falar aqui. OK, és divertido nos primeiros tempos, mas ao fim de alguns meses... anos a ouvir as mesmas piadas... bolas.
O que me fez sofrer, o vazio que ficou veio da minha tomada de consciencia de que já não era amada como até ai acreditava ser. Isso doeu. Mas por mim, não pela tua ausencia.
Não é a tua falta que sinto. Do que sinto falta é de alguem que me preencha, com quem eu deseje mesmo estar, alguem que me faça ficar em pulgas.
Não preenches nenhum dos requesitos. Agora sei que não te amo, nem sei se alguma vez amei e isso dá-me paz.
Respeito-te (desconheces o sigificado) pelo tempo que passamos juntos, o que é muito mais do que mereces.

Tempo


Irá acontecer com todos nós um dia.
Na hora em que paramos para pensar,
como o tempo passou!
Como as crianças que eu colocava no berço
cresceram tão rápido?
Como a vida que eu sonhava,
se tornou uma carreira que nunca planeei.
E como aquela mulher que eu via no espelho,
tornou-se alguém que eu mal reconheço?
É...
Tudo passa num piscar de olhos.
Num flash, a vida como a conhecíamos, já não existe mais.
O que nos leva a nos perguntar...
Como ele pode me deixar?
Quando minha beleza começou a desaparecer?
Porque a minha vida mudou?
Fui a melhor mãe que poderia ter sido?
E claro, há pessoas que sabem como o tempo passa rápido.
Por isso são tão determinadas em conseguir o que querem.
Antes que seja tarde demais.

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